sexta-feira, 21 de março de 2014

RESPONSABILIDADE SOCIAL ISO 26000


No dia 1º de novembro de 2010, foi publicada a Norma Internacional ISO 26000 – Diretrizes sobre Responsabilidade Social, cujo lançamento foi em Genebra, Suíça. No Brasil, no dia 8 de dezembro de 2010, a versão em português da norma, a ABNT NBR ISO 26000, foi lançada em evento na Fiesp, em São Paulo.Segundo a ISO 26000, a responsabilidade social se expressa pelo desejo e pelo propósito das organizações em incorporarem considerações socioambientais em seus processos decisórios e a responsabilizar-se pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente. Isso implica um comportamento ético e transparente que contribua para o desenvolvimento sustentável, que esteja em conformidade com as leis aplicáveis e seja consistente com as normas internacionais de comportamento. Também implica que a responsabilidade social esteja integrada em toda a organização, seja praticada em suas relações e leve em conta os interesses das partes interessadas. 

 A norma fornece orientações para todos os tipos de organização, independente de seu porte ou localização, sobre:

  • conceitos, termos e definições referentes à responsabilidade social; 
  • histórico, tendências e características da responsabilidade social; 
  • princípios e práticas relativas à responsabilidade social; 
  • os temas centrais e as questões referentes à responsabilidade social; 
  • integração, implementação e promoção de comportamento socialmente responsável em toda a organização e por meio de suas políticas e práticas dentro de sua esfera de influência; 
  • identificação e engajamento de partes interessadas;
  • comunicação de compromissos, desempenho e outras informações referentes a responsabilidade social.

 A ISO 26000:2010 é uma norma de diretrizes e de uso voluntário; não visa nem é apropriada a fins de certificação. Qualquer oferta de certificação ou alegação de ser certificado pela ABNT NBR ISO 26000 constitui em declaração falsa e incompatível com o propósito da norma.

PRÁTICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA

O que é Produção mais Limpa? 

Produção mais Limpa significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados em um processo produtivo. Esta abordagem induz inovação nas empresas, dando um passo em direção ao desenvolvimento econômico sustentado e competitivo, não apenas para elas, mas para toda a região que abrangem. Tecnologias ambientais convencionais trabalham principalmente no tratamento de resíduos e emissões gerados em um processo produtivo. São as chamadas técnicas de fim-de-tubo. A Produção mais Limpa pretende integrar os objetivos ambientais aos processos de produção, a fim de reduzir os resíduos e as emissões em termos de quantidade e periculosidade. São utilizadas várias estratégias visando a Produção mais Limpa e a minimização de resíduos. 

 QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA ADOÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA?

  • Aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa.
  • Racionalizar o uso de insumos.
  • Reduzir os desperdícios.
  • Minimizar a geração de resíduos, diminuindo os impactos ambientais.
  • Aumentar a competitividade, atualizando a empresa de acordo com as exigências do mercado.
  • Adequar os processos e produtos em conformidade com a legislação ambiental.
  • Permitir a obtenção de indicadores de eficiência.
  • Documentar e manter os resultados obtidos.
  • Promover e manter a boa imagem da empresa, divulgando a ecoeficiência da produção e a qualidade dos produtos oferecidos.


 QUAIS SÃO AS VANTAGENS DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA?

  • Redução dos custos de produção e aumento da eficiência e competitividade.
  • Redução das infrações aos padrões ambientais previstos na legislação.
  • Diminuição dos riscos de acidentes ambientais.
  • Melhoria das condições de saúde e segurança do trabalhador.
  • Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores, fornecedores e poder público. 
  • Ampliação das perspectivas de mercado interno e externo.
  • Acesso facilitado às linhas de financiamento.
  • Melhor relacionamento com os órgãos ambientais, com a mídia e a comunidade.

 
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA?

Para a produção:
Redução no consumo de matéria-prima, energia e água.

  • Redução de resíduos e emissões.
  • Reuso de resíduos de processo.
  • Reciclagem de resíduos.

PRINCÍPIOS DA SÉRIE DE NORMAS ISO 14001 - PROGRAMA 5R



Reduzir, Reutilizar, Recuperar, Renovar e Reciclar são as palavras-chave para quem quer ser um defensor do meio ambiente.
1 – REPENSAR
Repensar o que? Os hábitos de consumo e descarte!
Devemos pensar primeiramente na real necessidade da compra daquele produto, antes de comprá-lo. Se a compra for realmente necessária, após consumi-lo, pratique a coleta seletiva, separando embalagens, matéria orgânica e óleo de cozinha usado. Jogue no lixo apenas o que não for reutilizável ou reciclável. Sempre que possível, evite o desperdício de alimentos e se puder optar adquira produtos recicláveis ou produzidos com matéria-prima reciclada. Prefira embalagens de papel e papelão. Utilize lâmpadas econômicas e pilhas recarregáveis ou alcalinas. Enfim, mude seus hábitos de consumo e descarte.

2 – RECUSAR
Recusar o que? Os produtos que prejudicam o meio ambiente e a saúde!
Compre apenas produtos que não agridem o meio ambiente e a saúde. Fique sempre atento ao prazo de validade e nas empresas que têm compromissos com a ecologia.
Evite o excesso de sacos plásticos e embalagens, prefira sacolas de panos. Evite comprar aerossóis e lâmpadas fluorescentes (liberam mercúrio, que é altamente tóxico), bem como produtos e embalagens não recicláveis e descartáveis.

3 – REDUZIR
Reduzir o que? O consumo desnecessário!
Consuma menos produtos e dê preferência aos que tenham maior durabilidade e, portanto, ofereçam menor potencial de geração de resíduos e de desperdício de água, energia e recursos naturais. Se possível, adote a prática do refil e priorize as embalagens retornáveis. Edite textos na tela do computador e, quando não for possível evitar a cópia ou a impressão, faça-as frente e verso.

4 – REUTILIZAR
Reutilizar e recuperar ao máximo antes de descartar!
Amplie a vida útil dos produtos e do aterro sanitário, economizando a extração de matérias-primas virgens. Crie produtos artesanais a partir da reutilização de embalagens de papel, vidro, plástico, metal, isopor e CDs. Utilize os dois lados do papel e monte blocos de papel-rascunho. Caso não saiba fazer esses objetos alternativos, doe objetos que possam servir a outras pessoas. Além da reutilização de materiais ‘secos’, também pode-se reutilizar alimentos, fazendo adubo natural e fertilizantes para o solo, além de: bolo de casca de banana, suco com casca de limão, sopa de talos de vegetais, geléia de cascas de frutas, dentre outros.

5 – RECICLAR
Reciclar os Materiais
Reciclar é aproveitar a matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto. Esse processo diminui a extração de recursos naturais e economiza água, energia, gera trabalho e renda para milhares de pessoas. Seja no mercado formal ou informal de trabalho. Então, exercite os quatro primeiros Rs e, o que restar, separe para a coleta seletiva das embalagens de vidros, plásticos, metais, papéis, longa vida, isopor, óleo de cozinha usado, cartuchos de impressoras, pilhas, baterias, CDs, DVDs, radiografias e alimentos. A reciclagem promove benefícios ambientais, sociais e econômicos.

domingo, 16 de março de 2014

PRINCÍPIOS DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL - NORMAS ISO 14001 E NORMAS BRASILEIRAS (NBR)

Normas internacionais da série ISO

A série de normas ISO 14000 tem como objetivo a criação de um sistema de gestão ambiental na área industrial e de serviços. Além disso, as normas, de acordo com a série, estabelecem as diretrizes para auditorias ambientais, avaliação de desempenho ambiental, rotulagem ambiental e análise do ciclo de vida dos produtos. A norma ISO 14000 foi lançada internacionalmente em 1996 pela International Organinization for Standardization (Organizacão Internacional para Padronização). No Brasil as normas da série mantêm a mesma numeração, correspondente ao padrão internacional, precedida pelas iniciais NBR (Norma Brasileira) da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Estas normas podem ser agrupadas em dois grupos principais: aquelas orientadas para processo (organizações) e aquelas orientadas para produtos.
                                   
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou o comitê brasileiro de gestão ambiental ABNT/CB-38. Na tabela, a seguir, são apresentadas as normas da série ISO 14000 traduzidas pelo comitê brasileiro de gestão ambiental.

Subcomitê da ABNT/CB-38
Norma NBR-ISO
SC 01 – Sistemas de gestão ambiental
NBR-ISO 14001:2004 Sistema de gestão ambiental – requisitos e orientações para uso.
NRB – ISO 14004. Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio.
SC 02 – Auditorias ambientais
NBR ISO 14015 Sistema de gestão ambiental – avaliações ambientais de localidades e organizações.
NBR-ISO 19011 Diretrizes para auditorias de qualidade ambiental.
SC 03 – Rotulagem ambiental
NBR ISO 14021 Auto declarações ambientais (rótulo ambiental tipo II).
NBR ISO 14024 Rótulo ambiental tipo I (terceira parte).
SC 04 – Avaliação do desempenho ambiental
NBR ISO 14031 – Avaliação do desempenho ambiental – diretrizes.
SC 05 – Avaliação do ciclo de vida
NBR ISO 14040 – Avaliação do ciclo de vida, princípios eestrutura.
NBR ISO 14041 – Avaliação do ciclo de vida – definição de escopo e análise do inventário.
NBR ISO 14042 – Avaliação do ciclo de vida – avaliação do impacto do ciclo de vida.
NBR ISO 14043 – Avaliação do ciclo de vida – interpretação do ciclo de vida.
SC 06 – Termos e definições
NRB ISO 14050 – Rev. 1. Termos e definições.
SC 07 – Aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento do produto
NBR ISO TR 14062 – É um relatório técnico, com o mesmo título do sub-comitê.
A seguir, informações gerais sobre uma das principais normas da série NBR ISO 14000:

NBR ISO 14001
A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. A norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto com a gestão de impactos ambientais. A ISO 14001 integra estes dois motivos e provê uma metodologia altamente amigável para conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo. Na prática, o que a norma oferece é a gestão de uso e disposição de recursos. É reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho. Com ela é possível que sejam atingidos ambos objetivos.
O que está na ISO 14001:
  • Requisitos gerais
  • Política ambiental
  • Planejamento da implementação e operação
  • Verificação e ação corretiva
  • Análise crítica pela administração

Isto significa que devem ser identificados os aspectos de seu negócio que impactam o meio ambiente e compreender a legislação ambiental relevante à sua situação. O próximo passo é preparar objetivos para melhoria e um programa de gestão para atingi-los, com análises críticas regulares para melhoria contínua. 

Para quem ela é relevante?
Impactos ambientais estão se tornando um tema cada vez mais importante no mundo, com pressão para minimizar esse impacto oriunda de uma série de fontes: autoridades governamentais locais e nacionais, reguladores, associações comerciais, clientes, colaboradores e acionistas. As pressões sociais também aumentam em função da crescente gama de partes interessadas, tais como consumidores, organizações ambientais e não governamentais de minorias (ONGs), universidades e vizinhos.
Então, a ISO 14001 é relevante para todas as organizações, incluindo desde:
  • Sites únicos até grandes companhias multinacionais
  • Companhias de alto risco até organizações de serviço de baixo risco
  • Indústrias de manufatura, de processo e de serviço; incluindo governos locais
  • Todos os setores da indústria incluindo setores públicos e privados
  • Montadoras e seus fornecedores   

sexta-feira, 14 de março de 2014

ETAPAS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

Para implantar um sistema de gestão ambiental a empresa tem que adotar várias medidas que são exigidas pela Norma ISO 14.001 e pela legislação ambiental. Para o processo de implantação do SGA em uma empresa é necessário, de acordo com a NBR ISO 14.001 (1996) que a alta administração defina a política ambiental da organização e assegure seu comprometimento com a melhoria contínua, a prevenção da poluição, o atendimento à legislação e as normas ambientais aplicáveis e demais requisitos subscritos pela organização. As principais etapas a serem seguidas na implantação de um sistema de gestão ambiental estão descritas a seguir, porém podem sofrer pequenas variações de uma empresa para outra. 
Etapas para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental:

PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

É o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o Desenvolvimento Econômico e a Conservação Ambiental.O desenvolvimento sustentável pode ser dividido em três componentes: a Sustentabilidade Ambiental, Sustentabilidade Econômica e Sustentabilidade Sócio-Política.
                                              
Sustentabilidade Ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.
As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de Desenvolvimento do Milênio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, através de quatro objetivos principais:
1. Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.
2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.
4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos 100 milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza.


Sustentabilidade Econômica é um conjunto de medidas e políticas que visam à incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais.
Aos conceitos tradicionais de maior valor econômico, essas medidas e políticas são adicionadas com o objetivo de levar em conta os parâmetros ambientais e socioeconômicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. O lucro não é somente medido financeiramente, mas também ambiental e socialmente, o que incentiva um uso mais correto das matérias primas e dos recursos humanos. A gestão mais eficiente dos recursos naturais, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível ótimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor econômico.

Sustentabilidade Sócio-Política centra-se no equilíbrio social, tanto no desenvolvimento social como socioeconômico. É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes humanos e culturais. Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a  Agenda 21 e as Metas de Desenvolvimento do Milênio .

A ameaça à sobrevivência humana em face da degradação dos recursos naturais, a extinção das espécies da fauna e flora, o aquecimento da temperatura devido à emissão de gases poluentes fizeram a questão ambiental ocupar um lugar de destaque nos debates internacionais. O meio ambiente da empresa é constituído por diversas formas de relacionamento, considerando as disciplinas gerenciais, as técnicas e o processo de produção junto às instalações e ao meio interno e externo, incluindo-se também a relação entre mercado, cliente, fornecedores, comunidade e consumidor. Neste sentido, o gerenciamento ambiental não pode separar e nem ignorar o conceito de ambiente empresarial em seus objetivos, pois o desenvolvimento deste conceito possibilita melhores resultados nas relações internas e externas, com melhorias na produtividade, na qualidade e nos negócios.

VISITA TÉCNICA ATERRO SANITÁRIO DE CESÁRIO LANGE - SP

Aterro Sanitário - Definição

Aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis.
Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades. Isto ocorre em função do mal cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
Os aterros sanitários são importantes, pois solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas grandes cidades.

Aterro de Cesário Lange - SP

O Aterro Sanitário de Cesário Lange - SP, sua vida útil foi estipulada em  25 anos, e num valor de 5 milhões de reais,  ele está em operação há dois anos e diariamente recebe cerca 70 toneladas de lixo por dia, que é proveniente das cidades de Tatuí, Cesário Lange, Pereiras e Jumirim, cidades do interior de São Paulo. O solo é formado por uma grande quantidade de argila, o lixo é compactado e sempre há uma camada de PAD (polietileno de alta densidade), que evita a contaminação do solo, e tem um sistema de drenagem de líquidos(chorume), que por meio de encanamentos é levado a lagoas artificiais, também é revestida com PAD, e depois é levada a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), onde vai ser tratado. Possui um queimador de gás, e ele soltam bombas para evitar que animais se aproximem. 
O aterro possui 5 postos de inspeção, monitoramento, e a cada dois meses eles fazem a coleta de água no lençol freático para levar a análise para ver se está tudo correto e se não houve nenhum vazamento. 





CONSERVAÇÃO DA NATUREZA BRASILEIRA

O Brasil possui uma das biodiversidades mais ricas do mundo, as maiores reservas de água doce do planeta e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes.





sexta-feira, 7 de março de 2014

EXEMPLO DE CINCO CRIMES AMBIENTAIS




Derramamento de Óleo Fazer Exxon Valdez

O petroleiro Exxon Valdez derramou sua carga em 1989, causando danos imensos a uma grande área no litoral do Alasca.  
O navio havia partido do terminal petrolífero de Valdez, no Alasca, em 23 de março de 1989, e bateu em um recife nas primeiras horas do dia 24 de março. A sequência de eventos que provocou o acidente não foi esclarecida até hoje.  
Com o rompimento do casco do navio, cerca de 11 milhões de galões de óleo foram derramados no mar, e a área atingida chegou a 1.200 quilômetros quadrados. Apesar de terem ocorrido muitos outros derramamentos de óleo no mundo, o acidente com o Exxon Valdez aconteceu em águas remotas, onde se abrigava uma abundante e espetacular vida selvagem, causando danos terríveis à região.  
Milhares de animais foram mortos pelo derramamento: cerca de 250.000 aves marinhas e 2.800 lontras, entre outros. O custo de limpeza ficou em torno de US$ 2,1 bilhões, e as áreas ao longo da costa atingidas pelo derramamento ainda estão contaminadas com óleo debaixo da superfície.




O desmatamento ilegal na Amazônia


A Amazônia, que antes era um terreno florestal que abrigava inúmeras espécies de animais, aves e índios; transformou-se em uma área destinada à agropecuária, produção de grãos e centro urbano. Estima-se que, se nenhuma providência for tomada, em 40 anos a Amazônia estará totalmente desmatada.   Muitas pessoas já foram vítimas de grande violência por tentarem defender a terra, os índios Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam. Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correr o risco de perdê-la. Milhares de pessoas, de todos os lugares do país, chegavam para trabalhar nas terras, mas a maioria morria ou voltava para a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras fizeram queimadas para cultivar seu alimento.   Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em apropriar-se de um pedaço de terra da Amazônia e isso, além de desmatar o que formalmente deveria ser preservado, provoca várias mortes, pois a busca incansável por terras os leva a cometer crimes ambientais e contra a vida humana.   Algumas empresas renomadas também participam da destruição da Amazônia, pois ao comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal contribuem para que essa ação seja continuada e o ambiente altamente prejudicado. Sem falar que a floresta ameniza o aquecimento global, retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz circulações de águas, entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem escrúpulos.  É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da nação e da vida humana, que necessita da Amazônia para amenizar o estrago feito pelo homem.


Carvoaria é autuada por crime ambiental no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Uma ação contra o crime ambiental desencadeada hoje (29) no entorno do Parque Estadual da Pedra Branca - uma extensa área de Mata Atlântica que liga Jacarepaguá a Realengo e Bangu, na zona oeste da capital fluminense - embargou uma carvoaria, destruiu sete fornos para produção de carvão e apreendeu 12 toneladas de carvão produzidos ilegalmente.

Com auxílio de uma retroescavadeira, os agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) demoliram os fornos para a produção de carvão. O filho do proprietário, Luís Lucchesi, foi encaminhado à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), onde prestou esclarecimentos sobre a atividade ilegal do pai.

"Eles misturavam carvão que importavam de Minas Gerais com vegetação de Mata Atlântica. Então, derrubamos os fornos, a atividade da carvoaria está embargada. O carvão foi apreendido e o proprietário será multado. Multa cujo valor pode chegar a R$ 1 milhão por diversas irregularidades ambientais. Nós estamos intensificando as fiscalizações na região e esta ilegalidade foi descoberta em uma dessas ações", disse o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.

O chefe da Cicca, José Maurício Padrone, disse que o proprietário da carvoaria praticava diversas irregularidades ambientais, como poluição causada pela queima da madeira. Além disso, as pessoas que trabalhavam na carvoaria eram submetidas a trabalho degradante.

 
 
“Aqui, o trabalhador atuava em um ambiente com péssimas condições, análoga ao trabalho escravo. Além dos fornos, há a questão das condições de trabalho. Na Serra do Sambê, em Rio Bonito, [no interior do estado] por exemplo, há dois anos, os fornos para a produção de carvão eram uma praga. Então, com muito trabalho, conseguimos acabar com essa prática naquele município e, hoje, os trabalhadores que atuavam nessas atividades, de forma insalubre, estão trabalhando na produção de banana-passa, um trabalho muito mais digno”, explicou.



Crimes ambientais crescem em MT em 2013; extração de madeira ainda preocupa


O número de crimes ambientais em Mato Grosso teve aumento em 2013 em relação ao ano anterior. De acordo com dados da Delegacia Especializada do Meio Ambiente, de janeiro de 2012 ao mesmo período de 2013, quatro toneladas e 620 quilos de pescados irregulares foram apreendidos e 90 pessoas foram presas. Já o crime de extração de madeira ilegal teve queda, mais de 2 milhões de metros cúbicos de madeiras foram extraídas das florestas.  Em 2012, houve um registro de 2.670,896 metros cúbicos de madeira apreendida, mais de 400 metros a mais do que em 2013, que registrou 2.315,035. Em pescado, no mesmo período foram apreendidas 4,2 toneladas.   Segundo a Delegada da Delegacida do Meio Ambiente, Maria Alice Amorim, as apreensões de madeiras no ano de 2012 foram maiores em razão da obrigatoriedade de classificação do produto pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). No período da piracema, que ocorre até 28 de fevereiro, as fiscalizações estão ocorrendo na região dos rios da Bacia do Paraguai, Rio Cuiabá e São Lourenço.   
Combate ao desmatamento  
Em 2013, foram realizadas duais grandes operação no combate a extração ilegal de madeira em parceira da Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), a Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Juizado Volante Ambiental (Juvam).   De acordo com Dema, foi apreendido mais de 2,3 mil m³ de madeiras, o equivalente a 93 caminhões carregados de toras. A última operação foi realizada no município de União do Sul ( 719 km de Cuiabá) onde foram apreendidos 500 metros cúbicos de madeira ilegal, elas foram retiradas de uma área de mais de 20 mil hectares. Em 2012, 17 pessoas foram presas por crime ambiental, além de caminhões, motosserras, veículos e madeiras derrubadas que foram apreendidas.   Para a delegada Maria Alice, o crime de extração de madeiras em Mato Grosso é difícil de se combater, pois é um estado com extensão muito grande para o pouco efetivo do da Delegacia do Meio Ambiente, que atua não somente na repressão e fiscalização da extração ilegal de madeira e pescado, mas também em outros crimes ambientais como maus tratos de animais, poluição e queimadas. “A Delegacia atende todos os tipos de crimes ambientais e em todo o Estado. Nossa demanda é muito grande”, conclui a delegada.
 

 

Polícia já fez mais de 100 autuações por crimes ambientais no litoral

 

Desde o início da “Operação Verão Paraná 2013/2014”, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA) já realizou mais de 100 autuações por crimes ambientais no litoral paranaense, entre prisões em flagrante, Termos Circunstanciados (TCs) e ofícios ao Ministério Público do Paraná. Redes de pesca, aves silvestres e madeira nativa foram apreendidos pelos policiais militares durante ações de patrulhamento nas baías e em mar aberto do Paraná. 
Até agora, foram apreendidos 25.000 metros de redes de pesca utilizados de forma irregular, prejudicando o meio ambiente. Além disso, foram apreendidos 6.000 m3 de madeira nativa durante fiscalizações e abordagens dos policiais militares. “Quando fazemos a vistoria nos caminhões, encontramos cargas com madeiras sem a comprovação da origem da madeira, o que nos leva a apreender muita madeira de desmate”, disse o coordenador das atividades da unidade na “Operação Verão Paraná 2013/2014”, capitão Durval Tavares Júnior. 
Ainda segundo o oficial, 105 pessoas acabaram autuadas por crimes ambientais, sendo 12 flagrantes, 45 pessoas que assinaram o Termo Circunstanciado (TC) e responderão pelos crimes à Justiça e mais 52 autuadas e encaminhado ofício ao Ministério Público. “Nessa temporada, temos trabalhado incansavelmente pela manutenção e zelo à natureza, evitando que a fauna e flora do nosso estado se acabe”, falou o capitão Tavares. 
Segundo o capitão, a PM conta nessa temporada com embarcações que são úteis no patrulhamento em mar aberto e nas baías que contornam o estado paranaense. “Nossas embarcações funcionam 24h por dia, sem interrupção no patrulhamento, o que aumenta o número de autuações e de flagrantes, principalmente na questão da pesca, que aumentou esse ano”, explica.